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Grace Kelly também é “Barbie” por “Janela Indiscreta”

Foto: Divulgação MattelMais uma surpresa para este humilde blogueiro. A repercussão do último post foi tão bacana que uma das leitoras resolveu contribuir. Parece que ‘Tippi Hedren’ não foi a única atriz a ser homenageada com uma Barbie pela empresa de brinquedos Mattel.

Grace Kelly, uma das estrelas mais brilhantes em filmes de Alfred Hitchcock, ganhou uma versão “action figure ‘para meninas'”  no dia 11 de janeiro de 2011, baseada em sua personagem no clássico inesquecível “Janela Indiscreta” (Rear Window, 1954), quando interpretou Lisa Carol Fremont, namorada de L.B. ‘Jeff’ Jefferies (James Stewart).

A Mattel eternizou ambas atrizes e tornou as duas bonecas objeto de desejo para os mais diversos tipos de colecionadores e amantes da sétima arte. Porém, nenhuma das duas permanece em produção na empresa. Hoje, podem ser encontradas apenas em sites de compra e venda como e-Bay, Amazon e Mercado Livre. Uma pena…

Conheça mais da Barbie “Lisa Carol Fremont” clicando neste link ao lado. Barbie “Lisa Carol Feremont”.

Clique aqui e saiba mais sobre a Barbie ‘Tippi’ Hedren, de “Os Pássaros” (The Birds, 1963).

Esmaltes de Hitch custam R$ 89 na internet

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Essa, confesso, eu não sabia. E este post vai especialmente para as mulheres fãs do Mestre do Suspense. Lançados em setembro do ano passado no Brasil, três esmaltes da marca Chanel em homenagem a filmes de Alfred Hitchcock custam R$ 89 no site oficial da empresa e são boas dicas de natal para enfeitar as unhas da mulherada.

Ao todo, são três cores: Vertigo (Um Corpo que Cai, 1958), marrom escuro; Frenzy (Frenesi, 1972), tom de areia acinzentado; e Suspicion (Suspeita, 1941), magenta.

O trio da coleção, parte linha Le Vernis também está à venda no exterior e pode ser encontrada pelo site www.chanel.com.

Últimos Blu-Rays individuais da Universal chegam às lojas no dia 7/11

Após a confirmação da chegada de “Psicose” (Psycho, 1960) às lojas no próximo dia 7 de novembro (quinta-feira), a Universal Home Video/ Paramount também assegurou o lançamento de outras quatro obras-primas dirigidas por Alfred Hitchcock para a mesma data. São eles: ”Festim Diabólico” (Rope, 1948), “O Homem Que Sabia Demais” (The Man Who Knew Too Much, 1956), “Marnie – Confissões de Uma Ladra” (Marnie, 1964) e “Topázio” (Topaz, 1969). Com isso, a distribuidora termina de colocar todos os seus 14 produtos do cineasta em versões individuais em Blu-Ray nas lojas de todo o Brasil. O preço de lançamento foi tabelado em R$ 49,90 para cada um. A Universal já havia lançado, em 2012, um Box de Colecionador com todos os 14 longas.

Desta forma, chega-se a 18 Blu-Rays à venda do Mestre do Suspense. Pela Universal, além dos cinco mencionados acima, estão nas prateleiras “Sabotador” (Saboteur, 1941), “A Sombra de Uma Dúvida” (Shadow of a Doubt, 1943), ”Janela Indiscreta” (Rear Window, 1954), “O Terceiro Tiro” (The Trouble With Harry, 1956), “Um Corpo Que Cai” (Vertigo, 1958), “Os Pássaros” (The Birds, 1963), “Cortina Rasgada” (Torn Curtain, 1966), “Frenesi” (Frenzy, 1972) e “Trama Macabra” (Family Plot, 1976). Além destes, “Ladrão de Casaca” (To Catch a Thief, 1955, único da Paramount antes da parceria com a Universal), e outros três lançados pela Warner: “Pacto Sinistro” (Strangers On a Train, 1951), “Intriga Internacional (North By Northwest, 1959)” e “Disque M Para Matar” (Dial M For Murder, 1954). Este último, vendido na versão completa, em 3D.

Confira abaixo a lista com o extras de cada um dos novos Blu-Rays da Universal.

Foto: Divulgação”Festim Diabólico” (Rope, 1948)
– Documentário: Festim Diabólico Revelado;
– Fotografia da Produção;
– Trailer de Cinema;

Foto: Divulgação“O Homem Que Sabia Demais” (The Man Who Knew Too Much, 1956)
– Bastidores de The Man Who Knew Too Much;
– Fotografias de Produção;
– Trailer do Cinema;
– Trailer de Relançamento;

Foto: Divulgação“Marnie – Confissões de Uma Ladra” (Marnie, 1964)
– O Problema com Marnie;
– Trailer;
– Os Arquivos de Marnie;

Foto: Divulgação“Topázio” (Topaz, 1969)
– Topaz: Uma aparição por Leonard Maltin – Crítico e Historiador de Cinema;
– Os 3 Finais Alternativos;
– Storyboard – Os Mendonza;
– Fotografia da Produção;
– Trailer.

Após hiato de 50 anos, “Psicose” está de volta às livrarias do Brasil

Muito repulsivo para o cinema e bastante chocante até para o leitor mais calejado. Sem dúvida, é original, e o autor manipula seus leitores de forma inteligente, não revelando (…) o final (…). Tem uma trama engenhosa, é bem assustador na parte final e, de fato, bastante plausível. Mas impossível para o cinema.

Foi com essas palavras que o então analista de roteiros William Pinckard justificou aos executivos da Paramount, em fevereiro de 1959, a recusa ao livro “Psicose”, de Robert Bloch. Segundo o mesmo, era inviável para a sétima arte. Até Hitchcock resolver, sozinho, provar o contrário. O resto é história.

Foto: Divulgação DarksideO fato novo é que a editora Darkside resolveu, neste ano, relançar o livro que deu origem ao filme considerado como o melhor do gênero de suspense/terror de todos os tempos. “Psicose” está de volta ao Brasil após 49 anos da publicação de sua última edição no país, em 1964. E o melhor, em duas versões: uma especial e limitada com fotos da produção cinematográfica, cuja capa dura contém o inconfundível logotipo criado por Tony Palladino para o longa de Hitchcock; e, também, em brochura, cujo preço será mais popular. Ambos traduzidos por Anabela Paiva.

A mais conhecida obra de Robert Bloch, antes de tornar-se o clássico, foi publicada originalmente em 1959 e baseada no caso do serial killer de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, possui inúmeras características em comum com Gein: solitário, vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora e construiu um santuário para ela em um quarto.

Foto: Divulgação DarksideSegundo release da editora, o relançamento do romance preenche um hiato de quase 50 anos no país, quando a maioria das novas gerações não pode ter acesso à obra original que Hitchcock adaptou para o cinema em 1960. Na época, o Mestre do suspense adquiriu anonimamente os direitos de “Psycho” e, em seguida, comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que a surpresa do final da obra não passasse a ser de domínio público.

Vendidos nas maiores lojas especializadas do Brasil, as novas edições têm 240 (brochura) e 256 (capa dura) páginas e custam, em média, R$ 39,90 e R$ 59,90, respectivamente. Como Stephen Rebello diz em “Os Bastidores de Psicose”, é possível conhecer Norman em sua plenitude apenas vendo o filme e lendo ao livro. Com tempo limitado, o cinema jamais conseguiria retratar sua intensa “psiqué” como faz a obra literária.

Robert Bloch (1917-1994) foi um escritor norte-americano de terror, fantasia e ficção científica. Autor de centenas de contos e mais de 30 romances, tornou-se mundialmente conhecido por “Psicose” . Teve como mentor H.P. Lovecraft, um dos mestres das histórias de horror e mistério, com quem chegou a trocar cartas. Colaborou com revistas pulp no começo da carreira, como a “Weird Tales”, além de escrever para fanzines de ficção científica e fantasia. Foi um prolífico roteirista para cinema e TV por mais de trinta anos, tendo escrito dez episódios para a série de suspense e mistério “Alfred Hitchcock Presents” (1962-65), o roteiro do remake de “O Gabinete do Dr. Caligari” (1962), de Roger Kay, e três roteiros originais para a série “Star Trek” (1966-67). Ganhou o Hugo Award (pelo conto “That Hell-Bound Train”), além do “Bram Stoker Award” e do “World Fantasy Award”.